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Somos animais de hábitos, de costumes, de forma geral, lidamos mal com as mudanças.
Gostamos de ter aquilo que esperamos e tomamos como certo que isso aconteça. Sempre.
Por isso é que gostamos de rotinas. As rotinas organizam-nos, dão-nos segurança, confirmam aquilo de que estamos à espera e dão-nos ânimo para continuar com o dia, a semana, o mês, o ano.
O seu carácter repetitivo acalma-nos, e prepara-nos para o momento seguinte, porque já sabemos o que se segue.
Os bebés apreciam as rotinas: banho, comer, brincar, dormir.
Em crianças aprendem a rotina de escola, casa, trabalhos de casa, brincar (ou vice versa).
Na adolescência, desaprendemos, desrespeitamos, desarrumamos tudo, queremos fazer tudo ao contrário, mas também é suposto que assim seja. Quando nos tornamos adultos voltamos a saborear os momentos organizados de uma forma não aleatória e com uma sequência significativa para nós.
Gostamos do balanço repetitivo das coisas que nos fazem bem, por uma determinada ordem, de uma determinada maneira, naquele dia, aquela hora. Dá-nos conforto, dá-nos alento.
A rotina do café de manhã, as rotinas do fim de semana, de ir passear o cão, ir correr, ir beber um copo com os amigos
Se por algum motivo alguma rotina é "saltada", o dia já não nos corre como era suposto. Já não conseguimos fazer o que queríamos porque nos faltou apenas uma peça. Apenas um detalhe tão infinitamente decisivo num dia inteiro pela frente.
Dão-nos chão, sentimento de pertença, de confiança.
É preciso contar com a a rotina, mas não depender da rotina.
Porque há dias com imprevistos, dias em que em vez da rotina vem a mudança.
E com a mudança vem a oportunidade.
Feliz segunda-feira!!
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