segunda-feira, 8 de setembro de 2014

a maternidade e o ikea

crédito imagem 
Hoje estava a tentar ir passear de manhã a horas decentes (antes da uma da tarde...).
Depois de reunir o mínimo de coisas  indispensáveis para sair de casa com um recém nascido, ovinho, fraldas, chucha...confere, confere, confere, olhei para mim: umas olheiras que iam daqui até Beja, uma ligeira mancha de leite na camisola, esqueci-me de vestir a cinta pós parto...



No meio desta conjuntura, só de pensar em pôr uns brincos, perfume e escolher umas sandálias a condizer com alguma coisa, fez-me rir de mim mesma. Mas rir a sério.
Quando chega a altura de sair e de nos arranjarmos, ou saímos como estamos ou então simplesmente não saímos (hipótese B confere).
Bem, isto tudo para dizer que tive a sensação de que o tempo me fugia entre os dedos, e estranhamente era assim uma sensação de dejá vù, de que já tinha passado por aquilo.
Rapidamente me lembrei: tenho a mesma sensação cada vez que vou ao Ikea, quando chego ao departamento da decoração: molduras, velas, espelhos, flores e afins, já gastei ultrapassei o saldo de que dispunha em copos, talheres, panos de cozinha, lençóis e toalhas. Aqui, além do tempo, falta-me sempre o dinheiro. 

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