segunda-feira, 13 de outubro de 2014

mas o que é isto digo eu

notícia jornal sol aqui
Se é suposto isto ser um programa sério porque raio colocam um humorista a apresentar?
E logo o Nilton? Os bons estavam todos ocupados...?
A Manuela Moura Guedes foram buscá-la onde? Só se foi ao baú dos tesourinhos deprimentes, e ainda por cima armada em boa, que sabia e acontecia, e a falar por cima dos outros. Normalzinha portanto. 
A outras duas não sei  quem são, admito a minha ignorância. Deputada? Oi? Historiadora? Quem?
Desconheço, confesso alguma "falta de atenção à actualidade noticiosa".
A Marta Gautier, pensaria que o programa roçava  assim ao de leve a "Noite da má língua", a julgar pelo título eu também teria esse entendimento, mas eu sou muito suspeita porque talvez (talvez) vejamos o mundo pelas mesmas "janelas". O título "Barca do Inferno" sugere o quê? vamos lá ver...
a) senhoras intelectuais debatem temas sérios?
b) senhoras intelectuais querem brincar aos senhores que debatem de forma inteligente os temas da actualidade?
c) senhoras inteligentes mas não conhecidas ou esquecidas pelo mundo e arredores querem falar de cor sobre certos e determinados assuntos considerados sérios, mas moderados por um humorista assim assim?


Claro que não, barca do inferno sugere sarcasmo, sugere ironia, sugere critica. Aquilo não era nenhum teste para ver qual era a que sabia mais e melhor sobre o assunto.
Mas de qualquer forma, a Marta (até a trato por tu, parece que somos amigas) primeiro, poderia ter observado e só depois é que ia a jogo, mas não, mandou-se logo para os cinco metros sem saber nadar.
Talvez não fosse só a Marta que deveria ser "capaz de encontrar o registo certo e dar um bom contributo para o programa", talvez fosse mais fácil mudar o titulo do programa ou o apresentador,  e já agora o resto das meninas do coro, assim haveria menos gente  a cair no erro de ver um programa que não assume aquilo que é.
Ela não pertencia ali, por isso não valia lutar contra a maré. Às vezes estamos tão centradas em persistir nas coisas, nos trabalhos, nas pessoas, que não percebemos o quanto isso nos faz sofrer. Ela percebeu isso a tempo e foi capaz de dizer não, e para dizer não é preciso muita coragem. Porque às vezes é mais fácil ir com os outros e negar a nossa identidade em prol do grupo. Mas quando já somos crescidas, somos capazes de tomar outros caminhos, o nosso caminho, sem o peso da desejabilidade social, isso sim é que não é para todos.
Em muitos casos, os provérbios populares contém mais sabedoria e bom senso, do que muitas explicações, pelo que esta situação não é excepção, é que às vezes (ou quase sempre) Mais vale só do que mal acompanhada.

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