segunda-feira, 3 de agosto de 2015

um lugar ao sol


De quando em vez, os Delfins entram na minha vida e acontece um momento puro de insight.
Podiam ser os Doors, podia ser a Diana Krall, a Nina Simone, o Caetano Veloso, os Abba, o Trio Odemira, mas não. São os Delfins. Tenho que me aguentar. Porque tudo acontece em milésimos de segundo, em que a atenção latente desperta e toca como um alarme de um carro.


Admito alguma estranheza neste processo, não se trata de nenhuma visão, nem alucinação, nem premonição, mas funciona mais ou menos como um acordar para algo que está à minha frente assim há muito tempo e eu não conseguia ver, ou então é um momento tão especial que precisa de acompanhamento musical, e a banda sonora é invariavelmente dos Delfins. 
É um guilty pleasure, porque são palavras tão simples, mas tão cheias de significado, para toda a gente, num determinado momento da sua vida, que só por si fazem um enorme sentido.
E esse momento é agora. Parece um cliché, mas não é. Um lugar ao sol também não é o titulo mais criativo que existe, mas sei que é um sonho e não pertence a mais ninguém.


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