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Winnicott (1956), diz que a preocupação maternal primária, é a "condição psicológica das mães que se caracteriza por um excessivo cuidado e preocupação com o bebé, o que leva à manutenção e consistência dos cuidados ao bebé. A mãe está biologicamente condicionada para orientar as necessidades do seu filho, existindo uma interdependência física, uma relação simbiótica, onde se identifica consciente e inconscientemente com o seu bebé".
Um exemplo prático desta "condição" sucede quando o bebé está a dormir, tão bem, mas tão bem, tão sereno, respiração regular, calminho, que a nossa preocupação é tanta em "mantê-lo vivo" é tamanha, que mesmo desnoitadas, com duas horas de sono em cima, vamos lá e abanamos o puto só para saber se ele está bem. E estava. E acorda, e chora, e acabou-se o sossego. E depois dizemos: Sou tão estupida!!
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