quarta-feira, 15 de outubro de 2014

2 motivos para falar bem do seu filho


créditos de imagem

Quando esperamos o nosso filho, estamos sempre curiosos acerca do seu aspecto físico. Será parecido com  pai ou com a mãe? vai ter cabelo escuro ou claro? os olhos de quem? como vai ser? Então o bebé nasce e pouco a pouco os pais ajustam-se à imagem do bebé real e fazem o luto do bebé imaginário que existia  na sua cabeça. Mas as expectativas acerca da sua maneira de ser, do seu "feitio" também existem. A forma como os pais desejam educá-lo e o que esperam dele contribuem para a formação da sua personalidade, e acreditem que funciona mesmo como uma "programação" do outro. Sim, os pais têm a possibilidade de o fazer, logo mais vale que se faça de forma positiva. Chama-se  a isto, auto-realização de profecias, uma vez que se tornam verdadeiras se forem pronunciadas muitas vezes.



1 - Expectativas


Aquilo que esperamos dos nossos filhos é aquilo que eles vão ser. As crianças mostram-se sempre ao nível das expectativas que temos acerca delas. Se repetirmos muitas vezes a mesma informação (programação) vamos estar a solicitar determinados comportamentos da sua parte. Pelo sim, pelo não, vale a pena evitar as seguintes expectativas: 

- És tão mal humorado!!
- Tens cá um feitiozinho!!
- Estás maluco!?
- És mesmo mau!
- És tão preguiçosa!!


2 - Auto-estima


A imagem que as crianças têm de si próprias, é-lhes transmitida em primeiro lugar pelos pais, ou principais cuidadores. Logo, falar de forma negativa com os nossos filhos acerca do seu comportamento ou personalidade irá fazer com que (obviamente) se sinta muito angustiado (ainda que não o demonstre, porque há crianças que já aprenderam a  defender-se desse tipo de "elogios" e riem, cantam, assobiam...) e a longo prazo essa informação vai actuar emocionalmente a nível inconsciente e dizer-lhe que afinal ele é mesmo assim, tem mesmo mau feitio, é mesmo terrível.
Porque sempre ouviu isso e vinha das pessoas que mais lhe queriam, então porque não acreditar?

As mensagens (inputs) que os adultos de referência transmitem às crianças vão enraizar-se na sua memória e no seu inconsciente para sempre, até à vida adulta e podem predizer que tipo de pessoa vai ser e qual o nível de sucesso que vai conseguir alcançar. Se pensarmos bem (ou não), todos conhecemos pessoas que dizem para si próprias: "Sou mesmo burra", "Não faço nada de jeito", "Nunca aprendo nada", "Não sou capaz", "Não sei". Essas convicções sobre a sua personalidade não apareceram do nada, foram transmitidas de alguma forma, ou por alguém e bem "cimentadas" ao longo dos anos.

Vale a pena, imaginar como será melhor a vida dos nossos filhos, e por conseguinte a nossa, se começarmos a dizer-lhes, aquilo que realmente queremos que eles sejam.

Podemos começar assim:

- És uma boa menina.
- Consegues dar-te bem com toda a gente.
- Tens a cabeça no lugar.
- És bonito.
- És capaz.

Porque para ser mãe ou pai, não chega dar asas aos nossos filhos, pensando que eles vão aprender sozinhos como é a vida, é preciso fazê-los voar. Assim mais vale que estejam confiantes neles próprios e digam-lhes que enquanto pais esperamos sempre, mas sempre, o melhor que há dentro deles, pois só assim conseguirão voar mais alto e ir mais longe. 

2 comentários:

  1. Ora aqui estão boas dicas. Eu ainda não sou mamã, mas quero muito. Quem sabe se depois do casamento começo a trabalhar para isso! =))

    http://agatadesaltosaltos.blogspot.pt/

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  2. Estou a três meses de ser mãe e se eu penso nisto! ;)

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